terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Começando?

Well, well.. ontem, tomei diet shake no café, almocei frango grelhado com cenoura e batata cozidas, lanchei 3 levíssimos com salaminho e 1 pão francês e jantei um nada de carne moída com arroz e feijão e de sobremesa sorvete de flocos. Não fosse pelo pão e pelo sorvete, seria algo próximo a 10! hihihi Mas acho que pro primeiro dia foi bem bom! No final do dia estava morta de dor de cabeça, talvez tenha sido a fome também.

Hoje, tomei diet shake de manhã. Almocei almôndegas com arroz e feijão, de sobremesa sorvete de flocos. Lanche 1 pão francês e jantei almôndegas com arroz e feijão.

Tenho que melhorar a questão da sobremesa e também não comer nenhum dos pães francês que meu pai traz e que eu acabo encontrando na cozinha bem quando ainda não está na hora do jantar, mas estou fome por não ter comido "direito" no lanche. Aí já viu, né..

Mas estou satisfeita que estou mais ou menos na linha. Já é uma graaande coisa!!!

Beijos!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Uma pêra abre os olhos

Hoje, vi uma coisa inusitada: minha mãe comendo pêra no lanche!
Percebo em uma ação ou outra que ela está tentando se controlar e não comer besteiras. Uma coisa bem rara, embora ela não coma horrores.

E eu.. o que estou fazendo? Nada!

Mas isso vai começar a mudar! Afinal, "a ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação" (Benjamin Disraeli), não é mesmo?

Então, vamos à previsão de amanhã:
Café: diet shake
Almoço: 2 bifes de frango + cenoura + palmito
Lanche: yogurte
Jantar: sopa de legumes
Vamos ver se dá certo!!!

Chato que essa semana tenho que fazer duas coisas que me geram ansiedade e tal. Não vejo a hora de ficar de férias da faculdade, de férias total! Quando não é uma coisa, é outra, então o descanso mesmo está demorando muito esse ano. Tá fogo..

Metas da semana:
- Estudar pra prova
- Trabalhar
- Fazer exercício pelo menos três vezes na semana
- Montar a árvore de Natal
- Tomar os remédios certinho
- Não tomar sobremesa

Beijos!

Mim



De julho para cá muita coisa na minha vida mudou.

Antes disso, eu namorava e vivia pacata e satisfeita com quase tudo na minha vida. Estudava durante a semana, durante o final de semana. Via diariamente meu ex-namorado (até demais). No final de semana, fazíamos praticamente o que eu quisesse.

Estava tudo indo bem, até que as brigas se tornaram um incômodo grande demais e toda a possessividade do meu ex e uma falta especifica gritaram para que eu desse um fim naquela relação.

Há tempos já estava sentindo que estava aguentando mais do que devia e tentando afastar o inafastável: o fim.

Por medo de sofrer e por medo de me arrepender, posterguei uma relação até o último dos limites, para quando o fim se apresentasse, não houvesse mais chance para a continuidade.

Briguei muito, chorei muito, ouvi muita besteira durante aquele relacionamento. Mas também devo admitir que fui muito protegida e tinha alguém para chamar de melhor amigo, embora isso me aprisionasse cada dia mais.

Eu sabia que o fim não estava muito longe, mas queria ter certeza de que eu havia chegado no limite. Tentei achar (e achei) meu limite em uma busca pelo menor sofrimento, pois achava que assim a dor seria menor.

Ledo engano.

Se soubesse que a dor é dor independente de limites ou folgas, acho que teria terminado há mais tempo.

Não me arrependo de ter esperado tanto, pois hoje sei com muita certeza que era o certo a se fazer. É o certo.

Só que muita coisa na minha vida mudou desde então. Tive que encarar de frente medos, angústias, perdas, faltas, frustrações. Tudo sozinha. Com tudo isso, engordei 10kgs e simplesmente não me reconheço mais.

No final do meu namoro, lembro de me olhar no espelho enquanto dançava e ver uma menina bonita que não fruia de nada daquilo. Mas depois de finda a relação, entrei em um misto de perda tão grande que me afundei nas besteiras e procurei na comida a satisfação da minha dor.

Hoje, minha mãe disse que nunca fui tão longe. Eu percebi isso ontem.

E desde julho, eu venho implicitamente me testando para alcançar o fundo do poço nesse quesito. E alcancei.

Sou outra pessoa em muitos sentidos. Mas essa pessoa esteticamente que vejo no espelho não é quem eu sou nem quem quero permanecer sendo.

Tenho que mudar, por mim, só por mim. Tenho que voltar a ser eu mesma, para não ter medo de olhar adiante e ver um grande nada. Meu medo é maior porque não estou em mim mesma. Preciso me reencontrar para ser forte o bastante para enfrentar de corpo e alma o que quer que seja.

Eu preciso de mim.
Lutarei.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Food for thought!

Hoje, fui no meu homeopata-pediatra e fiquei uma hora falando sobre tudo que tem me afligido de uns tempos pra cá. Há dois anos não apareço por lá e a minha ida hoje era fundamental para me ajudar nas coisas pelas quais estou passando.

Dessa conversa saíram alguns ensinamentos bem interessantes que nem estavam no script.

Quando o assunto "minha avó" entrou na roda, muito sem querer, falei sobre a pindaíba que é desde ano passado essa coisa de chamá-la pra vir aqui em casa no Natal. Ele não me deixou falar mais nada e disse que eu sou mais inteligente que ela e que se o término do meu namoro de dois anos gerou tantas consequências em mim, o que não pode acontecer daqui a alguns anos quando ela morrer se eu não fizer nem o mínimo hoje em dia!? Aquele papo da minha mãe de que pelo menos o mínimo, por obrigação, temos que fazer, não estava me convencendo. Mas isso que ele disse, vou te contar que me bateu com sentido total. Se o fim de um relacionamento com uma pessoa "estranha" me "abalou" tanto, imagina se eu perder os próximos anos de vida da minha avó com "mesquinharias"? Ela vai morrer e quem vai ficar com as mágoas e culpas serei eu, para sempre.

Food for thought!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Terapia é terapêutico?

Um dia você está lá no seu quarto, chorando cachoeiras densas e frias, pensando que nada mais pode salvar você que não um bom pedaço de chocolate ao leite (nada de amargo, porque não combina com momentos-drama) e tem um belo clique: tenho que fazer terapia, só assim resolverei meus problemas.

Depois de algumas indicações e um bom contato, lá está você sentada diante de uma pessoa que nunca viu e terá que compartilhar segredos de infância.

A primeira sessão é aquele bololô de nada com alguma coisa que faz você pensar que não precisa estar ali, na verdade. Você vai contando tudo que te aflige e seu caro terapeuta te olha sem demonstrar muita emoção. Você começa a pensar que o problema é que você não tem problemas de verdade, que aquilo é desnecessário e que de repente a sua vizinha precisa de terapia, você não.

Mas você não desiste, porque não você é uma pessoa que desiste. É brasileira, afinal.

Na sessão seguinte, aprofunda-se em um ou outro problema e a coisa começa a ficar menos confusa e mais interessante. De repente, você vai acabar tirando algo dali - você pensa -, vai saber.. - nem que seja o bando de porcaria que você não pode vomitar na frente da sua amiga, mas pode contar em tom de escândalo para aquele a quem você paga tão duramente demasiado.

Na terceira sessão, você começa a achar que aquilo tem um sentido muito interessante, porque mesmo fora do consultório, você começa a perceber várias coisas, a concatenar idéias e perceber o quão idiota você é e quantos defeitos na verdade são defeitos seus mesmo, e não mera circunstância casual daquele momento ali rapidinho e nada mais. Hum... muito interessante!

Na quarta sessão, você começa a ficar puta. Eu convivo comigo mesmo por tantos anos e nunca tinha percebido isso? Que bosta de retardada sou é?

Na quinta sessão, você começar a se irritar porque seu terapeuta quase dorme enquanto você fala. Você achava que era um mero clichê, mas não, ou a coisa é mesmo assim, ou sua história é muito pouco interessante. Então, permaneçamos pensando que é mal de terapeuta.

Na sexta sessão, você se acha muito vitoriosa, afinal, só pessoas que são muito pessoas para aturar aquele blá blá blá semanal de descobrir a si mesmo e ainda tirar algo produtivo disso (Tô procurando até agora a produtividade de me descobrir perfeccionista que não transgride, crítica comigo e com os outros etc etc etc).

Na sétima sessão, você relaxa com o preço da consulta e tenta enveredar o papo para a política. Afinal, vamos falar de algo nacionalmente importante, e não perdamos tempo com minúncias de uma vida só.

Na oitava sessão, você acha que está na hora de parar, porque se a idéia é pagar um rim por hora para sentar em uma sala semanalmente para contar caso para uma pessoa que quase dorme, então simbora pra um barzinho gastar os tubos nas caipirinhas porque pelo menos no final todo mundo sai ganhando.

E assim sucessivamente. A coisa é toda cíclica, então às vezes você sai muito feliz e às vezes você não sai tão animada. Mas é assim mesmo, ele bem que me avisou que terapia tem altos e baixos e o que se deve é persistir porque no final você encontrará Jesus. hahaha Brincadeirinha, mas é assim mesmo, uns dias melhores que outros, como a vida.

Mas pelo menos essa é aquela uma hora semanal em que você senta e respira um pouquinho mais lento para falar do que você quiser.. seja do mundo, das pessoas ou mesmo de você. Então, tá valendo!

Um segundo de aprendizado

Hoje, no final da tarde, depois de uma batida de perna na rua e muito suor pra vender (iuh!), passei pelo hall do meu prédio, onde uma senhora estava com uma adolescente e uma criança brincando de boliche.

Pinos em pé, bola em mãos, lá vai a criança e joga na direção da bola.

Acertou o nada. Pinos intactos, criança emburrada.

E lá vem a adolescente, no alto dos seus 15/16 anos e diz: "O bom de você errar, é porque fica tudo no lugar, não temos que arrumar os pinos, viu!?".

Adoro Poliana feelings!

E quem disse que tem idade pra ensinar?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Começo

Aqui começam narrações tpmísticas, fashionísticas, pouco feminísticas, muito femininas.